terça-feira, 18 de março de 2014

Domenico de Masi no Roda Viva (2013)




Apesar da TV Cultura passar atualmente por um período onde representantes da direita mais conservadora ocupam cada vez mais os postos de destaque em sua programação - incluindo no próprio programa Roda Vida, que há pouco tempo tem sua condução e perguntas feitas na maioria das vezes por jornalistas da velha mídia partidária - há casos de exceção: Aqui um Sociólogo renomado e erudito, Domenico de Masi, sendo entrevistado por diversos representantes do cenário acadêmico e intelectual brasileiro, falando da crise do capitalismo, da evolução da cultura humana, de pobreza e de riqueza, de desemprego, da situação do Brasil no cenário internacional, do ócio criativo e das mudanças que estão por vir em nossas sociedades. (docverdade)

Bloco 2 (10 min,)
Bloco 3 (14 min.)
bloco 4 (11 min.)

3 comentários:

http://www.imperialanimes.com disse...

muito bom kra, vlw

Gabriel Damaceno disse...

A herança escravocrata brasileira impede a implantação de um modelo libertário como o do "ócio criativo". Precisamos de uma revolução social e cultural primeiro para mudarmos nosso valor e como enxergamos o mundo do trabalho, pois ele está completamente difuso na visão que herdamos de nosso passado colonial escravocrata. Basta ver que os países mais ricos do mundo são os que tem as menores cargas horárias semanais de trabalho, e a distancia entre ricos e pobres são as menores, quando não, quase inexistentes. A sede sórdida de acumulação material, baseado em um modelo estadunidense de produtividade ao máximo, ao infinito, somado a uma tradição escravocrata de organização social, consome a alma e o sangue de milhões de brasileiros, dos escravos assalariados, com o único propósito de garantir a sustentação torpe de uma pirâmide social brasileira extremamente reduzida, estreita em seu topo e criminosamente ampla em sua base.

Gabriel Damaceno disse...

A herança escravocrata brasileira impede a implantação de um modelo libertário como o do "ócio criativo". Precisamos de uma revolução social e cultural primeiro para mudarmos nosso valor e como enxergamos o mundo do trabalho, pois ele está completamente difuso na visão que herdamos de nosso passado colonial escravocrata. Basta ver que os países mais ricos do mundo são os que tem as menores cargas horárias semanais de trabalho, e a distancia entre ricos e pobres são as menores, quando não, quase inexistentes. A sede sórdida de acumulação material, baseado em um modelo estadunidense de produtividade ao máximo, ao infinito, somado a uma tradição escravocrata de organização social, consome a alma e o sangue de milhões de brasileiros, dos escravos assalariados, com o único propósito de garantir a sustentação torpe de uma pirâmide social brasileira extremamente reduzida, estreita em seu topo e criminosamente ampla em sua base.