quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Livros didáticos para desumanizar um povo (2012)



Do canal JOSEPA1:
Os Palestinos nos Livros Escolares de Israel (Nurit Pele-Elhanan)

Neste documentário, Nurit Peled-Elhanan fala de sua pesquisa relacionada com o conteúdo dos livros didáticos de Israel. Ela expõe em detalhes como estes livros são elaborados com o objetivo de desumanizar o povo palestino e fomentar nos jovens estudantes israelenses a base de preconceitos que lhes permitirá atuar de forma cruel e insensível com o mesmo durante o serviço militar.

Conforme explica Nurit Peled-Elhanan, a construção de mundo feita a partir dos livros didáticos, por serem as primeiras a se sedimentarem na mente das crianças, são muito difíceis de serem erradicadas. Daí a importância que o establishment israelense dedica à ideologia a ser transmitida nos livros didáticos. Neles, os palestinos nunca são apresentados como seres humanos comuns. Nunca aparecem em condições que possam ser consideradas normais. Segundo Nurit Peled-Elhanan, não há nesses livros nem sequer uma fotografia de um palestino que mostre seu rosto. Eles são sempre apresentados como constituindo uma ameaça para os judeus. Legendas pt-br

4 comentários:

Rogério Marques disse...

A política externa de Israel para com os povos subjugados é praticamente uma revisão dos métodos do III Reich. Impressionante e revoltante. Por falar nisso, você já assistiu aos documentários ''Difamação" e "Um radical estadunidense. as provações de Normam Finkelstein" ?

Anônimo disse...

Não encontrei outra forma de te enviar um link de meu documentário. Meu email, se interessante para você, está aqui: diogojosecostapinto@gmail.com

https://vimeo.com/49436869

Anônimo disse...

As pessoas que criticam Israel esquecem da guerra que acontece diariamente. Que não há espaço para humanismos e pacifismos decadentes.

Israel está certo, mas ainda está muito benevolente.

Marquinhus Vinicius disse...

Querido Anônimo, Israel está tão 'certo' quanto Portugal esteve na colonização brasileira - tanto no genocídio do povo indígena, quanto na escravização de africanos.

É extremamente complicado, e triste na minha opinião, que as pessoas sustentem argumentos como "na guerra, tudo é válido". Por que temos que aceitar uma situação assim como insuperável?

A única maneira de dizer que "não pode haver justiça nessa conjuntura" é ignorando a história do povo palestino, que já vivia no território israelense anteriormente.

Abraços.